Sempre quando penso em fim de ano,me vem logo em mente listinhas! aquelas tosqueirices todas falando do que foi babado e tal no ano inteiro. É muito tosco whatever eu adoro, vou começar com os melhores discos que saíram esse ano:
Late of the Pier – Fantasy Black Channel
O primeiro que me veio na cabeça, mas também pudera, um dos que mais me arrancou arrepios esse ano com essa enchente de singles bizarros e eletriexcitante. Mais uma vez os característicos breaks mudam a cara do lado psicodélico. Todo inusitado e empolgante, cheio de coisas inéditas,estranhas e que todo mundo que ouviu teve ataques de arrepios, pronto.
Ladyhawke – Ladyhawke (ModularRecords)
Quando ouvi “Paris is burning” pela primeira vez de cara já imaginei virando febrão, foi até num remix não lembro de quem. Cheia de riffs de guitarra e batidas dançantes com rapidez e equilíbrio nos baimentos e na pista essa mistureba vira um escândalo, não tinha outra saída a não ser virar febre mesmo, pela Europa e mundo afora. Ladyhawke tem letras simples e cruas nas batidas fortes de electro-pop 80’s que vão te empurrando no álbum e quando você vai ver,seu ouvidos já foram engolidos pelos tambores. A melhor maneira de se desvergonhar pelo descabelamento do amor ao electro-pop oitentão.
Foals – Antidotes
O Foals desafiou criar músicas frenéticas, que fossem dançantes, com instrumentos convencionais. E eles conseguiram,quem já assistiu o show deles pode confirmar melhor isso,eu não sou a mais indicada haha. A banda super diminuiu a interferência eletrônica das demos antigas, fugiram do estilo mais acelerado e aterrizaram mais no minimalismo. Mas isso não é nada entediante como eu imaginava,as músicas de Antidotes vibram como se tivesse uma colméia fundindo seu cérebro,liando!
Natalie Portman’s shaved head – Glistening Pleasure
Sophisticated Side Ponytail só de começar já vai me dando uns calafrios saracutitantes. Melodias pegajosas e engraçadas no álbum inteiro, estréia boom do NPSH que mais querem é ferver em festas do que cair na mesmice. Os synths são absurdos, pesados fazendo papel de baixo e os oitentistas bem agudos e climáticos,dá pra fazer um repertório inteiro de performances esquisitonas na hora de dançar. Xônei.
Metronomy – Nights Out
Cinco vezes é muito pouco pra ouvir ‘Nights Out’ e por essas e outras, Metronomy também tinha que ter! No meu caso que adoro musiquinha levemente chiclete e com a letra que faz a gente parar e pensar nas cagadas e mongolices da vida, perdi a conta de quantas vezes apertei repeat na “Heartbreaker”. O álbum é todo meio suspeito disso, uma tema como se fosse contando todas as vezes que você sai pra rir e se divertir e só acontece mierda. Misericórdia!